Empreender para o Bem Estar da Sociedade

Quando digitamos “crianças empreendedoras” no Google, ele nos mostra vários casos de jovens que resolveram empreender na vida. A maioria deles abriram empresas, uns para vender pulseiras de miçangas, cremes para cabelo, outros para vender aplicativos para celular e muitas outras coisas. Mas para ser um mini empreendedor, abrir uma empresa não precisa ser o resultado final, até porque, empreender vai além de fazer dinheiro.

Empreender significa encontrar oportunidades e aproveitá-las, usando suas habilidades para fazer coisas magníficas. Essas coisas magníficas podem ser a realização de sonhos, a abertura de uma barraquinha de limonada, ou até mesmo, a escolha da carreira ideal. Ou seja, o objetivo pouco importa, uma vida empreendedora requer apenas realizações, sejam pessoais, profissionais ou em prol de algo maior. O que realmente importa é ter a habilidade de ver algo que precisa ser feito e fazer, sem desistir.
Para a história que vamos contar agora, além da habilidade de ver oportunidades e fazer algo a respeito, o trabalho em equipe, a criatividade, o marketing e a liderança foram fundamentais para obter o sucesso. E o empreendedor só tinha seis anos!

Dylan, o garoto de seis anos, escritor e empreendedor.

Dylan Siegel, aos seis anos de idade, descobriu que seu melhor amigo, Jonah, sofria de uma rara doença hepática, ainda sem cura. Ao encontrar este problema, ele não abaixou a cabeça esperando que algo acontecesse. Ele pensou e pensou: o que ele poderia fazer para ajudar seu melhor amigo?

É claro que Dylan não era médico, não poderia fazer pesquisas para descobrir a cura. Mas ele percebeu que tinha a oportunidade de fazer a diferença e não ficou parado diante do amigo. Ele desenvolveu ideias para que pudesse alcançar seu objetivo final: arrecadar dinheiro para encontrar a cura. E assim, ele começou sua jornada empreendedora.

Seus pais deram várias ideias como: fazer uma barraca de limonada ou vender bolos; mas Dylan liderou suas escolhas e usou sua criatividade: fez algo diferente, nascendo assim, o livro “Chocolate Bar”, escrito, ilustrado e colorido pelo próprio Dylan.

O livro fala de tudo de que ele gosta. Por isso o título, Barra de Chocolate, que no primeiro dia de vendas, na feira da escola, arrecadou US$5 mil. Mas seu sonho era arrecadar US$1 milhão para as pesquisas.

O livro era vendido com uma barra de chocolate e, depois deste primeiro momento, o projeto já envolvia venda de camisas, cases para celular, braceletes e muitas outras coisas.

A habilidade de marketing também foi essencial para o sucesso do projeto, afinal, o livro percorreu mais de 60 países em todo o mundo e, em apenas dois anos, Dylan já arrecadou mais de US$1,2 milhões. Para isso, também foi fundamental outras habilidades: trabalho em equipe, uso das suas habilidades e aproveitamento dos recursos mais próximos.

Ele não fez nada sozinho: seus pais, amigos e a escola o ajudaram. O pai trabalhava com marketing, um amigo da família tinha uma gráfica da qual foram impressos os livros. Ainda no início conseguiu apoio de uma fábrica para arrecadar os chocolates que acompanhavam os livros. Hoje, ele já tem uma parceria com a Hershey’s e mais de 30 mil livros vendidos.

Ainda falando em habilidades, a essencial de todas elas é a perseverança. E Dylan disse: não vai parar até que Jonah esteja curado.

Um livro que virou uma instituição em prol de um bem maior para a sociedade. “Esperamos que Chocolate Bar ajude as crianças em todos os lugares a ver que as suas grandes ideias podem fazer grandes mudanças positivas no mundo.” Missão da Chocolate Bar – uma grande conquista de um mini empreendedor.

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